Page 95 - Sicredi
P. 95

 95
Organização
das cooperativas, foi superado pela consolidação do nome Sicredi. O referencial idealista da nova marca ficou por conta do ca- ta-vento, em respeito à opinião dos associados. A imagem do Sicredi passou a ser parte das comunidades onde as cooperativas atuam,
assinalando a presença do Sistema.
A reformulação do Sicredi, em 1992, foi acompanhada por
uma série de avanços no marco regulatório do cooperativismo de crédito, que viabilizariam, poucos anos depois, a criação do primeiro Banco Cooperativo do País. A aprovação da resolução 1.914, de 11 de junho de 1992, autorizou maior autonomia nas atividades e ope- rações das cooperativas de crédito. Essa resolução, assim como as posteriores, foi resultado de um estreitamento no intercâmbio entre os gestores do cooperativismo de crédito e o Banco Central do Brasil.
A aproximação das cooperativas com as autoridades mone- tárias foi promovida com o apoio financeiro e operacional da Deuts- cher Genossenschafts-und Raiffeisenverband e.V (DGRV, a confede- ração alemã das cooperativas), que se instalou no Brasil no início da década de 904 e amparou estudos sobre as principais experiências de outros países. A DGRV5 subsidiou viagens internacionais para que os dirigentes do cooperativismo de crédito e do governo pudes-
Organization
  The idealistic image of the windmill associated with the new name was retained of respect for the members’ wishes. The Sicredi image became associated with the communities that its credit unions serve, indicating the System’s presence.
The remaking of Sicredi in 1992
was accompanied by a series of changes in the regulatory framework governing credit unions, which made the creation of the country’s first Cooperative Bank possible a few years later. The passage of Resolution No. 1.914, on June 11, 1992, authorized greater autonomy for
credit union activities and operations. That resolution, as the ones before it, was the result of a closer relationship between credit union managers and the Central Bank of Brazil.
The close relationship between credit unions and monetary authorities was given financial and operational support by Deutscher Genossenschafts-
und Raiffeisenverband and V (DGRV, a German Cooperative Confederation), which established itself in Brazil in the early 1990’s4 and supported studies on cooperative experiences in other





















































































   93   94   95   96   97