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associações e até mesmo igrejas. Milhares de quilômetros foram percorridos, por estradas de chão, pelas lideranças que aceitaram o desafio de reconstruir o cooperativismo de crédito como uma alter­ nativa de organização econômica da sociedade.
A imagem utópica dos ideais cooperativistas foi des­ mistificada pela própria história, que se encarregou de apresentar as adversidades que colocariam à prova a capacidade de superação das cooperativas. As dificuldades foram enfrentadas com compe­ tência, comprovando que era possível substituir o modelo vigente e prosperar de forma coletiva.
A promulgação da Constituição de 1988 representou, para o cooperativismo de crédito, a possibilidade de atingir a autonomia operacional almejada desde as origens do movimento no Brasil. O País recebia um novo ordenamento jurídico, e as cooperativas de crédito figuravam nas páginas da nova Carta Magna, em pé de igualdade com os demais agentes do sistema financeiro.
As mudanças defendidas desde a criação da Cooperativa Central de Crédito Rural do Rio Grande do Sul Ltda. (Cocecrer­RS),
Memória
Looking back
 that the Government was unable to finance economic activity, the public responded, although not with the same loud protests that had brought about the return of democracy years earlier.
The public reaction was low-key, as evidenced by the strategic approach that took place in quiet meeting rooms, union provided sites and even churches. The leadership
travelled thousands of miles of unpaved roads in its commitment to bring back credit unions as an alternative economic model for society.
The utopian vision of the credit union activists was demystified by its own reality, which presented obstacles that tested the ability of the cooperatives to succeed. They faced these obstacles capably,
























































































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