Page 112 - Sicredi
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Ao mesmo tempo em que a Central Sicredi RS estruturava o Banco Cooperativo no Rio Grande do Sul, as lideranças cooperativistas no Paraná alimentavam a esperança de constituírem um banco próprio para suas cooperativas. Coordenado pela Cocecrer-PR e pela Organiza- ção das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), um grupo de téc- nicos trabalhava na elaboração do projeto, que encontrava viabilidade na nova regulamentação do sistema financeiro.
A resolução 2.193/95 do Conselho Monetário Nacional, que estabelecia as bases legais para a formação de bancos cooperativos, não restringia a quantidade dessas instituições, desde que as coope- rativas apresentassem os pré-requisitos necessários a sua criação. A Central Paraná tinha capital suficiente para se lançar no novo de- safio, entretanto a iniciativa representava um equívoco do ponto de vista estratégico. “Nós vimos que estávamos desperdiçando muitos recursos em consultorias, estudos e projetos. Havia várias pessoas envolvidas nesse trabalho, e o que íamos fazer seria um banquinho”, comenta Adão Vilmar de Oliveira, um dos participantes da equipe técnica encarregada do projeto na época.
 Paraná, the cooperativist leaders were hopeful about establishing their own bank for their credit unions. Coordinated by Cocecrer-PR and the Organization of Cooperatives of the State of Paraná (Ocepar), a group
of experts designed a plan made possible by the financial system’s new regulatory scheme.
Resolution No. 2.193/95 of the National Monetary Council, which established the legal basis for cooperative banks, did not limit the number of these institutions as long as the credit unions met the necessary requirements. The Paraná Regional
Center had sufficient capital to take on this new challenge, even though the move seemed like a mistake from a strategic point of view. “We knew that we were spending a lot of money on consulting, studies and plans. Many people were involved in this project, and we were just going to form a little bank,” says Adão Vilmar de Oliveira, one of the members of the technical team in charge of the project.
The arguments of the experts were in accord with the feelings of some leaders, who admitted the naivete of the project compared to the
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