Page 25 - A Trajetória do Sicredi
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da Lei no 4.595, de 1964 – a Lei da Reforma Bancária –, foi um marco desse período, co- nhecido como “a era do não pode”. Entre ou- tras restrições, a lei impossibilitava as coo- perativas de participarem da compensação 􏰀􏰁 􏰃􏰄􏰁􏰅􏰆􏰁􏰇􏰈 􏰀􏰁 􏰉􏰊􏰋􏰌􏰍􏰋 􏰃􏰁􏰎􏰏􏰋􏰍􏰐􏰇 􏰊􏰆 􏰏􏰁􏰋 􏰑􏰒􏰐􏰍􏰐􏰇􏰈 􏰍􏰒􏰓􏰌 􏰀􏰁 􏰑􏰔􏰍􏰋 􏰒􏰐􏰌􏰐􏰏􏰁􏰇 􏰀􏰁 􏰏􏰍􏰔􏰍 􏰀􏰁 􏰕􏰆􏰋􏰊􏰇 􏰖􏰍􏰋􏰍 depósitos e empréstimos inferiores aos per- mitidos às outras instituições bancárias.
A Constituição Federal de 1988 trouxe vários avanços e garantias ao cooperativis- 􏰌􏰊 􏰁 􏰋􏰁􏰍􏰑􏰋􏰌􏰊􏰆 􏰍􏰇 􏰃􏰊􏰊􏰖􏰁􏰋􏰍􏰏􏰐􏰗􏰍􏰇 􏰀􏰁 􏰃􏰋􏰓􏰀􏰐􏰏􏰊 como integrantes do Sistema Financeiro Nacional, reguladas e supervisionadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil.
Nesse novo cenário, o movimento de in- tegração das cooperativas em um sistema, 􏰇􏰁 􏰐􏰎􏰏􏰁􏰎􏰇􏰐􏰑􏰃􏰊􏰆􏰘 􏰙􏰎􏰐􏰃􏰐􏰍􏰀􏰊 􏰁􏰌 􏰚􏰛􏰜􏰝􏰈 􏰅􏰆􏰍􏰎􏰀􏰊 nove cooperativas fundaram a Cooperati- va Central de Crédito Rural do Rio Grande do Sul – Cocecrer-RS, que deu origem ao “Sistema de Crédito Cooperativo – Sicredi”, progressivamente o movimento recebeu a adesão de cooperativas em outros Estados.
O símbolo do Sicredi, inspirado em um catavento – que hoje utilizamos como mar- 􏰃􏰍 􏰖􏰍􏰋􏰍 􏰏􏰊􏰀􏰍􏰇 􏰍􏰇 􏰃􏰊􏰊􏰖􏰁􏰋􏰍􏰏􏰐􏰗􏰍􏰇 􏰑􏰒􏰐􏰍􏰀􏰍􏰇 􏰀􏰁 nosso Sistema –, foi adotado, em âmbito
As cooperativas precursoras
Das cooperativas fundadas sob os ideais de Amstad ainda estão em funcionamen- 􏰏􏰊 􏰁 􏰇􏰞􏰊 􏰑􏰒􏰐􏰍􏰀􏰍􏰇 􏰍􏰊 􏰟􏰐􏰃􏰋􏰁􏰀􏰐􏰠
• Sicredi Pioneira RS (1902);
• Sicredi Integração RS/MG (1906);
• Sicredi União RS (1913);
• Sicredi Região Centro RS/MG (1914);
• Sicredi Vale do Rio Pardo RS (1919);
• Sicredi Nordeste RS (1923);
• Sicredi das Culturas RS/MG (1925);
• Sicredi União Metropolitana RS (fundada
como a Central das Caixas Rurais em 1925
e transformada em singular em 1967); • Sicredi Centro Serra RS (1927);
• Sicredi Noroeste RS (1946).
A Trajetória do Sicredi, a força do cooperativismo |
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