Se você começou a investir, possivelmente já se perguntou o que é risco em investimentos. Isso porque, todo o tipo de aplicação carrega consigo algum nível de risco. Mas, isso não precisa ser um impeditivo para investir ou necessariamente um motivo de preocupação.

O importante é compreender os tipos de riscos e como avaliá-los para tomar decisões informadas e alinhadas ao seu perfil de investidor.

Vem descobrir um pouco mais sobre isso.

 

Definição de risco em investimentos

 

No contexto de investimentos, o risco se refere à possibilidade de que o retorno de o seja diferente do esperado, podendo resultar em ganhos inferiores ou até mesmo em perdas.  
 
Essa incerteza está presente em todas as modalidades de investimento, desde a renda fixa até a renda variável.

 

Tipos de riscos em investimentos

 

Existem diversos tipos de riscos que podem afetar os investimentos: 

  • Risco de mercado: relacionado às oscilações nos preços dos ativos devido a fatores econômicos, políticos ou sociais. Por exemplo, uma crise econômica pode impactar negativamente o valor das ações.
  • Risco de crédito: associado à possibilidade de o emissor de um título ou devedor não cumprir com suas obrigações de pagamento. Investir em títulos de empresas com baixa qualidade de crédito aumenta esse risco.
  • Risco de liquidez: ocorre quando não é possível vender um ativo rapidamente sem afetar seu preço de mercado. Ativos com baixa liquidez podem dificultar a conversão em dinheiro em momentos de necessidade.
  • Risco operacional: decorrente de falhas nos processos internos, sistemas ou controles de uma empresa que podem afetar seu desempenho financeiro.
  • Risco sistêmico: relacionado a eventos que afetam todo o sistema financeiro, como crises econômicas globais.

 

Exemplos práticos de riscos e seus impactos

 

Para ilustrar melhor os tipos de riscos em investimentos na prática, considere os seguintes exemplos: 

  • Durante a crise de 2008, muitas ações sofreram quedas drásticas devido ao risco sistêmico. Investidores diversificados em renda fixa sofreram menos perdas. 
  • Quando uma empresa não cumpre suas obrigações financeiras, como o pagamento de empréstimos, os investidores enfrentam o risco de crédito. Escolher emissores com boa reputação ajuda a reduzir esse risco. 
  • Ativos de baixa liquidez, como imóveis, pode ser difíceis de vender rapidamente em momentos de necessidade, o que aumenta o risco de liquidez. 
     

Esses exemplos mostram como diferentes riscos podem impactar os resultados e por que é importante conhecer e gerenciar essas variáveis.

 

Como avaliar os riscos nos investimentos 

 

Avaliar os riscos é crucial no processo de investimento. Algumas práticas recomendadas incluem: 

  • Análise do perfil de investidor: entender sua tolerância ao risco, objetivos financeiros e horizonte de investimento ajuda a escolher ativos compatíveis com suas expectativas. 
  • Diversificação: distribuir os investimentos entre diferentes classes de ativos, setores e regiões geográficas pode reduzir o impacto de riscos específicos. 
  • Análise fundamentalista: avaliar os fundamentos financeiros e operacionais de empresas ou emissores de títulos para identificar potenciais riscos de crédito ou operacionais. 
  • Monitoramento contínuo: acompanhar regularmente o desempenho dos investimentos e as condições de mercado permite ajustes proativos na carteira. 
     

 

Perfis de investidor e sua relação com o risco

 

Cada investidor possui uma tolerância ao risco que varia de acordo com o seu perfil e seus objetivos financeiros. Os principais perfis de investidor são: 

  • Conservador: prefere minimizar riscos, priorizando segurança e estabilidade. Investe principalmente em ativos de renda fixa, como títulos públicos. 
  • Moderado: aceita assumir riscos moderados em busca de retornos um pouco maiores. Costuma equilibrar a carteira entre renda fixa e renda variável. 
  • Arrojado: está disposto a correr riscos mais altos para obter retornos maiores. Investe em ações, fundos multimercados e outros ativos de maior volatilidade. 

Identificar seu perfil de investidor é a primeira iniciativa para tomar decisões alinhadas à sua tolerância ao risco e aos seus objetivos. 

 

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Relação entre risco e retorno 

No mundo dos investimentos, existe uma relação direta entre risco e retorno. Em geral, quanto maior o risco assumido, maior é o potencial de retorno.  
 
Por exemplo, ações de empresas emergentes podem oferecer retornos elevados, mas também apresentam maior volatilidade e risco de perdas. Por outro lado, títulos públicos são considerados mais seguros, porém com retornos mais modestos.  
 
Compreender essa relação pode auxiliar no equilíbrio da carteira de investimentos, de acordo com seus objetivos e tolerância ao risco. 
 
 

A importância da diversificação como estratégia de gestão de risco 

 

Diversificar a carteira é uma das maneiras mais eficazes de gerenciar riscos em investimentos. A ideia é distribuir os investimentos entre diferentes classes de ativos, como ações, renda fixa, fundos imobiliários e outros. Isso reduz a exposição a um único tipo de risco.  
 
Por exemplo, em momentos de crise, se as ações sofrerem queda, investimentos em renda fixa podem compensar as perdas. 

Além disso, a diversificação pode incluir ativos de diferentes setores da economia ou até mesmo de mercados internacionais. Isso ajuda a proteger o portfólio contra eventos específicos que possam afetar apenas uma região ou setor. 

 

Entender o que é risco em investimentos e como avaliá-lo é essencial para construir uma estratégia de investimento sólida. Ao identificar os diferentes tipos de riscos e sua relação com o retorno, é possível tomar decisões mais informadas e alinhadas aos seus objetivos financeiros. Lembre-se sempre de que todo investimento envolve riscos, e a chave para o sucesso está na gestão adequada desses riscos. 

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