Após muitas especulações, a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu iniciar o processo de redução da Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), passando para 13,25% ao ano. Agora, o mercado passa a avaliar e discutir sobre o impacto que essa decisão poder ter sobre os investimentos.

Diante desse cenário, para muitas pessoas, surge a dúvida: os investimentos de renda fixa vão perder a atratividade? 

Especialistas indicam que chegou a hora de discutir a compra de títulos de renda fixa prefixados. O ideal é aproveitar os produtos atuais atrelados a retornos maiores ou igual à atual taxa de juros.

Continue a leitura e saiba mais detalhes sobre as melhores oportunidades desse tipo de investimento.

 

O que significa a queda da taxa Selic? 

 

A Selic é a taxa básica de juros da economia, que serve de referência para os juros praticados no mercado. Quando ela cai, os juros de empréstimos e financiamentos também tendem a diminuir, o que pode estimular o consumo. No entanto, a queda da Selic pode afetar a rentabilidade de alguns investimentos. 

Aqui estão algumas implicações importantes: 

  • Diminuição dos juros de empréstimos e financiamentos: como a taxa Selic é a referência para os juros praticados no mercado, a queda dela pode resultar em juros menores para empréstimos e financiamentos. Isso pode ser uma boa notícia para quem está procurando crédito, já que as parcelas tendem a ficar mais baratas.
  • Estímulo ao consumo: com juros menores, muitas pessoas podem se sentir mais confortáveis em fazer empréstimos e gastar dinheiro. Isso pode estimular o consumo, o que pode ser positivo para a economia como um todo.
  • Redução da rentabilidade de alguns investimentos: a queda da taxa Selic pode afetar a rentabilidade de alguns investimentos, como RDC e LCA. Como essas aplicações são indexadas à Selic, a queda da taxa pode resultar em menores ganhos para quem investe neles. 

A queda da taxa Selic pode ter efeitos positivos e negativos na economia brasileira. Para os consumidores, pode significar juros mais baixos e mais acesso ao crédito. Para os investidores, pode representar uma mudança nas opções de investimento disponíveis.  

Mas, atenção, isso não significa um desestímulo aos investimentos. O que se faz necessário é diversificar a carteira.

 

Selic em baixa? Chegou a hora dos prefixados 

 

Os títulos públicos atrelados à Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e as aplicações em renda fixa passam a oferecer uma remuneração menor caso o Banco Central determine a queda dos juros, como Poupança, títulos do Tesouro Direto, CDBs (Certificado de Depósito Bancário) e outros investimentos em renda fixa.

Neste momento, uma alternativa indicada pelos especialistas são os investimentos em renda fixa com taxas prefixadas. O trunfo desse tipo de investimento é o fato de que você sabe desde o início, qual será a sua rentabilidade. Isso porque eles possuem uma taxa de juros determinada no momento da contratação do investimento.

 

RDC, LCA e fundos de renda fixa

 

No cenário de queda da Selic, também são opções os investimentos atrelados ao CDI ou até prefixados acima de 14% ao ano. Os títulos que oferecem as modalidades de remuneração citadas acima são RDC (Recibo de Depósito Cooperativo), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) e fundos de renda fixa.

Mas, lembre-se, é importante observar também outras características dos investimentos, como prazo, liquidez, risco e período de carência para escolher o produto que mais corresponde às suas expectativas e perfil de investidor.

 

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