Para a maioria das pessoas, a compra da casa própria é uma das maiores decisões financeiras que tomarão ao longo da vida. O valor é, frequentemente, muito mais elevado do que qualquer outra compra, o que faz com que seja mais demorado juntar todo o dinheiro necessário e, depois, quitar um financiamento.

Por vezes, a compra da casa própria é algo que compromete o orçamento de uma família por anos. Por isso, essa decisão deve ser tomada com muita cautela e planejamento. É preciso ter bons hábitos financeiros, evitar dívidas e ter o costume de poupar todos os meses. Os investimentos são uma ótima ferramenta para acelerar o processo de poupar dinheiro.

Confira neste artigo algumas dicas de como juntar dinheiro para comprar o imóvel dos seus sonhos e sair de vez do aluguel.

Quando comprar a casa própria?

Primeiramente, é preciso avaliar qual é o momento certo para dar esse passo. Agora? Daqui um ano, ou daqui cinco anos? depois da faculdade? De forma geral, você deve optar por comprar um imóvel quando a sua vida estiver numa situação mais perene, sem planos de se mudar novamente no curto-prazo, e com uma situação financeira mais estável. Imagine todas as possibilidades, e veja o que é mais vantajoso no momento, se é comprar ou continuar alugando, ou outras alternativas. Saber todas essas respostas é a primeira coisa a ser levada em conta.

Como me preparar para comprar um imóvel?

Conquistar a casa própria é a ambição de muitos brasileiros, mas, na nossa realidade, são poucas as pessoas que podem juntar todo o dinheiro para compara um imóvel à vista. Felizmente, existem maneiras de juntar uma quantia necessária e sistemas de financiamento para ajudar a atingir esse objetivo, mesmo sem ter o valor total desde o início.

A forma mais comum de comprar um imóvel pela primeira vez é juntar um valor mais alto para dar de entrada, e depois financiar o resto. Geralmente, esse valor corresponde a no mínimo 20% do valor total do imóvel, pois a maioria das linhas de crédito imobiliário só permite parcelar até 80% do valor do bem. Por exemplo, para um imóvel de R$ 300 mil, seria necessário juntar ao menos R$ 60 mil para a entrada.

Além da entrada, o comprador deve ter reservado mais uma quantia para arcar com as despesas da compra do imóvel, como o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), registro de contrato – em caso de financiamento – e a taxa do registro de imóveis no momento da averbação do bem em seu nome. Se o imóvel necessitar de reparos ou reforma antes da mudança, ou de mobílias, esse valor também deve ser considerado nas suas reservas.

Outra coisa a ter em mente são as despesas após estar morando no imóvel, como IPTU, luz, água, internet, telefone, entre outros. É necessário conhecer bem a região do imóvel e determinar se o custo de vida naquele local é compatível com a sua renda, pois, no caso de um financiamento, ele pode comprometer até 30% do seu salário.

Quem pode comprar o imóvel à vista tem a vantagem de barganhar um desconto maior na hora da aquisição, mas quem deseja financiar também pode negociar o preço. Para isso, descubra qual seria o valor de venda do imóvel desejado caso a compra fosse à vista. Esse valor será a base para a sua negociação e, a partir dele, é possível montar sua proposta.

Procure ajuda para o financiamento: são diversas as opções de crédito imobiliário no mercado, e alguma poderá ser compatível com sua necessidade. Em algumas situações, o seu saldo de FGTS também poderá compor o valor de entrada do imóvel. Além de financiamento, também existe a alternativa do consórcio de imóveis.

Aqui no Sicredi nós podemos te ajudar tanto com o crédito imobiliário, como com o consórcio de imóveis, conte com a nosso apoio para conquistar sua casa própria.

Onde investir o dinheiro para a casa própria?

O investimento mais tradicional dos brasileiros é a poupança, mas também existem outras opções interessantes para juntar dinheiro para a casa própria.

Comprar um imóvel é considerado um investimento de médio ou longo prazo, ou seja, levará mais tempo para conseguir esse objetivo. Se a opção for por poupar para dar uma entrada de 20% do valor do imóvel, esse valor pode ser atingido em menos tempo, no médio prazo, em até 5 anos, dependendo de quanto for investido. Já para quem deseja ter todo o dinheiro para pagar à vista, pode levar mais tempo para conseguir o valor total, no longo prazo, acima de 5 anos.

Os investimentos indicados para juntar dinheiro para a casa própria seguem a mesma lógica do médio e do longo prazo, ou seja, aplicações de curto prazo, mesmo com mais liquidez e menor risco, podem não ser tão rentáveis. Já as aplicações de médio e longo prazo costumam oferecer menos liquidez e risco moderado, porém, são mais rentáveis justamente por conta do prazo esticado. Confira a seguir algumas opções de investimento com essas características aqui no Sicredi:

RDC

O Recibo de Depósito Cooperativo é a versão das cooperativas de crédito para o CDB das outras instituições financeiras. Procure por RDCs com um prazo mais longo, e com a possibilidade de deixar os recursos com menos liquidez, pois assim, haverá uma oferta de rentabilidade mais atrativa. Essa alternativa é simples e tem tributação de Imposto de Renda (IR) somente sobre os rendimentos, e com desconto progressivo do imposto pelo tempo de investimento.

LCA

A Letra de Crédito do Agronegócio é um título que ajuda a fomentar o agronegócio. A maior vantagem desse tipo de aplicação é que ela é isenta de IR. Geralmente, apresenta opções com médio e longo prazo com rentabilidade acima da média. Mas atenção, as LCAs podem não ter a opção de resgatar o dinheiro antes do vencimento, então fique atento ao prazo de carência negociado na compra do título.

Fundos Multimercado

Esse tipo de fundo é caracterizado por investir em tipos variados de ativos (renda fixa, renda variável), sem ser obrigado a se concentrar em apenas um segmento. O cotista de um Fundo Multimercado consegue diversificar a sua carteira mesmo sem conhecimento mais especializado no mercado financeiro. Quem é responsável por ter essas informações é a Asset (gestão) do fundo, que seleciona quais títulos farão parte do seu patrimônio. Como existem vários tipos de Fundos Multimercado, o risco varia de acordo com cada um, sendo necessário pesquisar sobre o fundo desejado antes de investir.

Como na maioria dos fundos, não há um tempo determinado de permanência, o que pode ser bom para quem deseja juntar dinheiro no médio ou no longo prazo. Entre os custos, está o Imposto de Renda, a taxa de administração e, em alguns casos, a taxa de performance. Mesmo com esses descontos, a rentabilidade ainda pode ser mais atrativa.

Fundos de Ações

Como o nome diz, são os fundos de investimento que investem a maior parte da sua carteira em ações de empresas listadas na bolsa de valores. É uma boa opção para quem deseja investir em ações, mas ainda não se sente seguro o suficiente para tomar todas as decisões na hora de escolher os ativos e investir no mercado à vista. Assim como nos outros fundos, o a Asset é a instituição responsável por selecionar os ativos e construir o patrimônio dos cotistas.

O Fundo de Ações pode ter uma classificação de risco “alto”, e “muito alto”, de acordo com suas especificidades. Nele também não existe tempo limite de permanência. Entre os custos, está o IR, a taxa de administração e a taxa de performance – que costuma ser cobrada em fundos de maior complexidade. A rentabilidade dos Fundos de Ações geralmente é atrativa, mesmo com todos os encargos. Mas lembre-se: fundos de alto risco são indicados para pessoas com apetite ao risco e que tenham visão de longo prazo para os investimentos, pois este tipo de fundo pode oscilar bastante ao longo do tempo.

Se você chegou até aqui e deseja investir para juntar dinheiro para a casa própria, o Sicredi pode te ajudar.

Oferecemos opções de investimento para todos os bolsos, e com a garantia de uma instituição sólida e com ótima classificação por agências de rating.

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