Acompanhe aqui as principais análises dos nossos especialistas sobre o mercado financeiro.
Brasil
1. Segundo a FGV, o índice de confiança do consumidor (ICC) recuou 3,6 pontos em dezembro ante novembro, a 92 pontos, na série com ajuste sazonal.
A leitura é o menor patamar desde junho, e em médias móveis trimestrais, houve queda de 0,6 pontos.
Mundo
1. No Reino Unido, as vendas no varejo subiram 0,2% em novembro ante outubro, segundo dados do ONS.
O resultado ficou abaixo do previsto pelo mercado, de avanço de 0,5%. Na comparação anual, houve alta de 0,5%, ante expectativa de +1,5%.
2. Na Alemanha, o índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,1% em novembro ante igual mês do ano passado, segundo dados do Destatis.
O número contrariou a previsão do mercado, de recuo de 0,3%. Na comparação mensal, houve alta de 0,5% (exp. +0,3%).
3. Na China, o Banco Central (PBoC) deixou suas principais taxas de juros inalteradas pela segunda vez consecutiva, em decisão de política monetária.
A LPR de 1 ano foi mantida a 3,1%, e a de 5 anos permaneceu em 3,6%.
4. Nesta manhã, as bolsas asiáticas fecharam em queda, em cautela diante dos sinais de que o Fed deve adotar postura mais conservadora no ano que vem.
Os futuros de NY e as bolsas europeias operam em queda. Petróleo cai.
Confira nosso material na íntegra:
Última atualização: 20/12/2024, referente a 19/12/2024.
Mundo
Nos EUA, as bolsas fecharam mistas, com os juros longos dos treasuries e o dólar ante moedas fortes subindo, em meio a possível pausa no ciclo de afrouxamento monetário do Fed. O Dow Jones teve alta de 0,04%, o S&P 500 recuou 0,09% e o Nasdaq caiu 0,10%. Na Europa, as bolsas fecharam com perdas, reagindo à decisão do Fed, avanço nas expectativas de inflação e o sinal de uma trajetória com menos cortes de juros no próximo ano. Além disso, o dia contou com a decisão do BC inglês (BoE), que optou por uma manutenção dos juros. A bolsa de Frankfurt teve queda de 1,20%, a de Londres recuou 1,14% e a de Paris caiu 1,22%. Na Ásia, as bolsas encerraram em queda, após o Fed cortar juros e sinalizar intenção de desacelerar o relaxamento monetário e o BC japonês ter mantido suas taxas. O Xangai teve queda de 0,36%, o Kospi recuou 1,95% em Seul e o Nikkei caiu 0,69%.
Brasil
Por aqui, a bolsa encerrou em leve alta, e os juros futuros em queda, motivados pelo noticiário bastante agitado. Primeiro, as declarações do futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, foram bem recebidas. Ele reafirmou a independência da instituição e negou que haja um ataque especulativo contra a moeda brasileira. Na sequência, o presidente da Câmara, Arthur Lira, garantiu que encerrava ontem a votação do pacote fiscal - faltando apenas o voto do projeto de lei que trava o crescimento real do salário mínimo em 2,5%. Por fim, o Tesouro entrou com recompra de LTNs, num desdobramento lido pelo mercado como uma coordenação com o Banco Central, que mais cedo vendeu US$ 8 bilhões no câmbio à vista. Foi assim que os vértices intermediários e longos abandonaram altas na casa de 0,50 p.p. e tiveram recuos dessa mesma intensidade. No câmbio, o dólar seguiu em queda firme, baixando 2,18%, aos R$ 6,15. Já o Ibovespa subiu 0,34%.
52ª Edição - Dezembro/2024
Confira as principais informações que impactaram o mercado financeiro no último mês, com as análises detalhadas da nossa equipe especializada em investimentos e análise macroeconômica, além das sugestões de alocações de carteiras, com foco em RPPS.