Com auditório lotado, Ronan Mairesse ensina como se tornar um campeão nos negócios

Santa Cruz do Sul (RS) - Fazer parte de um bando, procurar aliados poderosos e líderes com valores fortes. Esses são os atributos que fortalecem a mente de um campeão, assunto que norteou a palestra de Ronan Mairesse. O mentor e palestrante, reconhecido nacionalmente por suas contribuições na formação de lideranças, foi a atração em evento promovido pela Sicredi Vale do Rio Pardo e Sebrae-RS na noite dessa segunda-feira, 22. O presidente da Sicredi VRP, Heitor Álvaro Petry, e a gerente do Sebrae nos Vales do Rio Pardo e Taquari, Liane Klein, foram os anfitriões do evento, juntamente com as equipes de atendimento da área Jurídica da cooperativa.

Por cerca de uma hora e meia de bate-papo e momentos de interatividade com o público que lotou a Sede Administrativa do Sicredi Vale do Rio Pardo, Mairesse trouxe situações vivenciadas por ele, bem como exemplos de personalidades esportivas para exemplificar o papel que um grande líder tem no mundo dos negócios. Dentre as abordagens em torno da temática Mente Campeã – como impulsionar negócios em um mundo empresarial complexo, veloz e incerto, estiveram assuntos como tecnologia e a importância de ouvir e de se relacionar.

Conforme Ronan Mairesse, o comportamento humano é influenciado pelo ambiente em que vivemos. E a forma como você usa esse ambiente que lhe fará ou não um campeão. “Se você quer prosperar, mas faz parte de um grupo onde as pessoas não querem nada com nada, ou só reclamam do governo, reclamam dos negócios, você não consegue enxergar possibilidades. Agora a partir do momento que você, apesar das dificuldades, faz parte de um bando de pessoas que está sempre pensando em ser melhor, você acaba tomando decisões assertivas. Então, uma das coisas mais importantes assim na vida é você saber qual o grupo que você faz parte, destaca.

Tecnologia e mediocridade – No decorrer da palestra, o mentor abordou os impactos causados pela tecnologia na rotina das pessoas e de quanto ela vem prejudicando o relacionamento. “A tecnologia está nos deixando medíocres. Na época das cavernas, por exemplo, tínhamos determinação, força de vontade e disciplina para acordar de manhã e caçar. Hoje nós não precisamos mais disso, temos tudo nas mãos. Isso deixa o cérebro fica preguiçoso. Só que se nós resgatarmos essa questão extintiva de enfrentar as diversidades e ver as mudanças de mercado como oportunidades, a gente consegue fazer o cérebro correr atrás daquilo que a gente quer”, destacou.