Proteção para além do financeiro: seguro auxilia motoboy que havia feito contratação há apenas 5 meses
No ano de 2023, 4.247 pessoas foram indenizadas em um total de aproximadamente R$ 13 milhões
Jessica Jope, colaboradora do Sicredi, e o motoboy, João Pedro Riva da Silva
Quem trabalha como motoboy conhece bem os riscos diários da profissão, enfrentando o trânsito e a pressão da entrega com agilidade. A verdade é que, no Brasil, ainda está em construção a cultura de prevenção e proteção financeira com os seguros.
Os números da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), divulgados em 2023, mostraram que, de dezembro de 2020 a junho de 2022, houve um aumento de 43% no volume de contratações em seguro de motos, especificamente.
Quem adere a essa proteção financeira consegue minimizar os prejuízos. É o caso do motoboy João Pedro Riva da Silva, que em outubro de 2022, sofreu um acidente quando realizava uma entrega. Em um cruzamento no semáforo, o motorista do carro deveria dar a preferência, mas cruzou a frente de João Pedro e o acertou. O acidente, que aconteceu no Jardim Panorama, em Toledo, mudou os planos dele para o fim daquele ano.
A boa notícia, em meio às dificuldades do momento, é que João Pedro havia contratado o Seguro Auto e o Seguro de Vida cinco meses antes do ocorrido.
A contratação da proteção aconteceu após oferta da colaboradora Jessica Milhan Jope, da Agência Sicredi Progresso PR/SP, na Vila Pioneiro. Ao receber a entrega da marmita ela ofereceu os serviços. “De imediato não dei importância porque pensava que nunca ia acontecer comigo... mas, como logo em seguida comprei uma moto 0 km, procurei a Jessica para fazer o seguro. Depois de cinco meses sofri o acidente”, relembra.
O maior prejuízo de João Pedro foi na mão direita com o deslocamento dos metacarpos, impossibilitando a sustentação e movimentação. Foi necessário uma cirurgia e fisioterapia para reabilitação do movimento. Com a impossibilidade de voltar ao trabalho, justamente nos melhores meses do ano para o segmento, foram 61 dias afastado.
“Além das dificuldades físicas, vivi um stress emocional, uma insegurança de como faria para trabalhar, pois, como autônomo, se eu não trabalhasse não teria como pagar as contas. Só não entrei em desespero porque tinha o seguro para me auxiliar”, conta.
O Seguro de Vida contratado possuía a DIT - Diária por Incapacidade Temporária – assim, quando o trabalhador fica afastado, recebe o valor total correspondente a cada dia de trabalho. “Após a perícia, recebi o valor que me auxiliou muito para deixar as contas em dia nesses dois meses que não pude trabalhar. Graças ao seguro tive um alívio.”
João Pedro lembra que tinha uma certa reserva financeira para emergências, mas não seria o suficiente para todo o período. “A reserva me salvaria por um período, mas me prejudicaria por uns seis meses posteriores, teria o custo de alugar uma moto, não saberia bem o que fazer. Se não tivesse os seguros, meu cálculo seria de um prejuízo da perda da moto, em torno de R$ 21 mil, mais o tempo que ficaria parado sem trabalhar e receber. O seguro amenizou pelo menos R$ 30 mil do meu prejuízo.”
Ele ainda destacou a assistência com toda a documentação e trâmites logo após o acidente. “Me mandaram mensagem, levaram e buscaram documentos e me passaram segurança na situação. O Sicredi estava me apoiando realmente, eu não imaginava que existia um seguro com uma cobertura tão boa.”
João Pedro retornou ao trabalho no início do ano de 2023, embora, com sequelas. Hoje, todos os colegas que iniciam na profissão ou que já trabalham com entregas ele avisa: “Vou te passar o número da Jessica. É a primeira coisa que recomendo para eles. Sempre via muitos acidentes desde quando iniciei no ramo, mas só tinha a proteção divina mesmo. Sou muito grato ao Sicredi, fez toda a diferença para mim e a minha família naquela fase”, conta.
No ano de 2023, a Sicredi Progresso PR/SP indenizou 4.247 pessoas em um total de aproximadamente R$ 13 milhões em valores indenizados (em seguro auto, patrimonial, prestamista, residencial, rural e de vida).
A Assessora de Consórcios e Seguros da Sicredi Progresso, Sheila Marcon de Freitas, ressalta que os seguros, nas suas mais diversas modalidades, têm um papel econômico e social na vida das pessoas. “Como no caso do João Pedro, a proteção que o seguro entregou mudou o cenário que ele e a família poderiam ter vivido. Além de poder adquirir um bem novo, tentamos mostrar que o seguro de vida não é só para casos extremos. Podemos não estar bem de saúde por diversos motivos e não poder trabalhar. O seguro pode e deve ser usado para nos auxiliar, sem deixar os nossos familiares desamparados e nós mesmos”, conclui.