Associados: De pequena produção à grande escala, Família Tsuchida comercializa 18 mil vasos de flores por ano
A família de Oscar Kenji Tsuchida é uma das milhares que vieram do Japão na década de 60 para o Brasil. Instalaram-se em Guararema/SP e, junto com outras famílias, foram os fundadores do Bairro Cerejeira.
Inicialmente, a família trabalhava com o plantio de hortaliças e frutas, como o pêssego e o caqui. Mas logo nos anos 70, sua avó começou a produção de rosas - incentivada pelos vizinhos e por perceber que a oferta do produto na região era pequena.
Com 4 hectares, o negócio foi crescendo, passando por alguns momentos difíceis, dentre eles, o Plano Real e a abertura do mercado acarretando grande concorrência com as rosas importadas. Nos anos 2000, o crescimento do agronegócio foi intenso, mas não para o mercado de rosas de corte.
“Conversando com amigos, minha mãe optou por experimentar e começar o cultivo de orquídeas chuva-de-ouro com um viveiro pequeno”, conta Oscar.
Nessa mesma época, ele estava no Japão, trabalhando em uma indústria automobilística e, posteriormente, em uma empreiteira. “Com a crise americana em 2009, inevitavelmente, a empresa que eu estava perderia 95% dos funcionários e decidi voltar ao Brasil.”
De volta ao país, cursou Tecnologia em Agronegócio e, então, pôde ajudar mais a família. “Sempre tive interesse pela administração e o cultivo. Então, foi a hora de unir tudo: tentar profissionalizar a produção e a gestão financeira da atividade. Juntamos custos de produção, investimentos e foi esse meu estudo de graduação. Com muito trabalho conseguimos fazer a produção da chuva-de-ouro ter escala, firmando acordos com produtores de mudas, aumentando os pontos de venda, as entregas diretas para floriculturas em mais regiões, revendendo outras e, assim, aconteceu a ‘virada de chave’ para o negócio da família. Foi a parte mais tensa e também a mais gratificante”, afirma.
O Associado e o Sicredi
Hoje, a propriedade do associado tem 7 hectares, possui 9 colaboradores e é dentro dela que produzem orquídeas, rosas, girassóis de corte, folhagens e mandioca de mesa.
Ele explica que a produção de orquídeas é de um ciclo longo, para se ter o retorno do investimento é preciso cerca de dois anos, pelo menos. “Só após esse período ela está pronta para ser comercializada, por isso, é necessária uma boa gestão financeira e, ao mesmo tempo, investimentos, por isso, o capital de giro é importante. Precisa de tempo e paciência”, explica.
Oscar conta que quando a família percebeu que a produção dava certo e tinha boa comercialização foi preciso buscar soluções financeiras e o destino foi o Sicredi.
“O meu negócio na produção de flores é um risco enorme e eu precisava de soluções que me dessem segurança. No Sicredi foi onde consegui essas soluções, tanto para comercialização com as máquinas de cartão com taxas reduzidas, como para seguro dos veículos, seguro de vida, assim como financiamento do sistema fotovoltaico, financiamento de implementos agrícolas, um novo trator e outras soluções, como investimentos.”
A produção é alta, sendo que são comercializados 18 mil vasos por ano. “O Sicredi é o meu principal parceiro financeiro e onde tenho as soluções que preciso para o meu negócio prosperar. É tão bom que insisto para meus amigos e outros produtores a se associarem. É uma parceria que a gente pode contar não só para produzir, mas para ter uma comunidade mais forte, ativa e prosperar juntos!”
Oscar também destaca que, como integrante da Associação dos Agricultores da cidade, percebe o papel da Cooperativa no apoio ao agronegócio e ao município em si. “O Sicredi tem sido um ótimo parceiro para auxiliar os produtores a crescer nos negócios e ele cresce junto. Tenho convicção de que os resultados financeiros que o Sicredi tem hoje, serão reinvestidos no nosso próprio país, nas comunidades onde estão as agências e na Cooperativa. É uma instituição financeira respeitável em todo o Brasil”, finaliza.