Agência Sicredi Mathias Velho retoma o atendimento ao público após enchentes

Nesta quinta-feira, 05/09, a Sicredi Origens RS recebeu a imprensa para um café na Agência Canoas Mathias Velho. O encontro marcou a retomada do atendimento ao público após 107 dias em que o prédio ficou fechado em razão das enchentes que atingiram o RS, em maio, deste ano. Na ocasião, o Presidente da Cooperativa, Ronaldo Sielichow, o Vice-Presidente, Alcides Brugnera, o Gerente de Expansão, Cristiano de Ávila e o Gerente da Agência Mathias Velho, Ronaldo Selleiro receberam os convidados e dentre as pautas apresentadas estavam a contribuição do Sicredi para a reconstrução do bairro e os recursos emergenciais disponibilizados para apoiar a retomada dos negócios locais. Também estiveram presentes empreendedores, representantes de entidades e diretores de escolas que ficaram alagadas.

Conforme o Presidente Ronaldo Sielichow, em todos os momentos o Sicredi se manteve próximo aos associados. “Também fomos para a linha de frente apoiar nos resgates, nos mobilizamos para arrecadar e entregar donativos e identificando a urgência organizamos um Centro de Distribuição em Gravataí, que durante 30 dias funcionou em uma área cedida por um associado do município e contou com mais de 250 voluntários. Uma grande rede de solidariedade que resultou em mais de 600 toneladas de donativos e 31 carretas vindas de diversas partes do Brasil”.

Ele destaca que o Sicredi contou com 16 centros de distribuição, próprios ou em parcerias, que receberam mais de 100 caminhões com cargas de roupas, alimentos, água, produtos de higiene e limpeza. Estima-se que foram doadas mais de duas mil toneladas de produtos. Além disso, a campanha nacional de arrecadação via PIX “Ajude RS” realizada pelo Sicredi arrecadou 20 milhões de reais (10 milhões de doações + 10 milhões dobra do Sicredi).

Sobre a permanência da instituição financeira no bairro Mathias Velho, Sielichow comenta que desde a inauguração em fevereiro de 2024 o objetivo foi chegar para somar, contribuir com o desenvolvimento da economia local e construir vínculos longevos com os associados, entidades, empresas e comunidade. “Em todos os municípios em que atuamos esse é o nosso propósito. Tivemos as agências Porto Alegre Centro Histórico e Farrapos também atingidas pela enchente. Elas já foram reconstruídas e estão em pleno funcionamento. No dia 19 de agosto reabrimos a Agência Mathias Velho, pois acreditamos que juntos podemos construir um bairro forte e uma Canoas cada vez mais próspera.”

Conforme o Gerente da Agência, Ronaldo Selleiro, no período em que a água impedia a atuação da equipe no bairro, os 7 colaboradores foram alocados nas outras 3 agências da Cooperativa em Canoas (Centro, Marechal Rondon e Niterói). “Intensificamos a nossa proximidade com os moradores, associados, empresários e entidades para prestar auxílio e assim seguimos. Nos 74 dias antes da enchente, tempo em ficamos em operação, realizamos na agência encontros com associados para que conhecessem o funcionamento da cooperativa, as oportunidades de crédito e investimentos e atividades voltadas à educação financeira, bem como o Fundo de Desenvolvimento Social.”

O Gerente relata que neste retorno do atendimento presencial, a agência tem registrado uma grande procura pelos empreendedores (Pessoa Jurídica) por recursos emergenciais. “Temos muitas histórias de associados que ao utilizar estes recursos conseguem reconstruir e retomar os seus negócios. Além disso, mais pessoas tem nos buscado e 11 dias depois de reabrirmos chegamos ao número de mil associados.”

Segundo o Gerente de Expansão da Sicredi Origens RS, Cristiano de Ávila, dentre as linhas de crédito emergenciais disponibilizadas para os impactados pelas enchentes estão o Pronampe Solidário (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte com subvenção, sem subvenção e permanente), BNDES – Reconstrução RS, Crédito Solidário FGI, Giro Fampe (Sebrae), BRDE e Badesul. Até agora, o total de recursos disponibilizados, por meio de linhas emergenciais, nos municípios onde a Cooperativa está presente (Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Glorinha, Gravataí, Porto Alegre, Sapucaia do Sul e Viamão) foi de R$ 600 milhões.