Atleta apoiada pelo Sicredi Força dos Ventos, Mirlene Picin, é top 5 no Sulamericano de Biathlon 2022
Em 5 dias de competições e 4 provas disputadas, Mirlene conquistou duas quintas colocações e duas quartas colocações
Dos dias 05 a 10 de agosto, aconteceu em Portillo, na Cordilheira dos Andes chilena, o Campeonato Sulamericano de Biathlon de Inverno 2022. O Biathlon de Inverno é a modalidade Olímpica que une o Ski Cross Country com o tiro de carabina calibre .22. Os resultados dessa competição garantiram o 4º lugar para Mirlene nas categorias “Largada em Massa de 12.5km com quatro paradas de tiro” e “10km de XCO sem o tiro”; além do 5º lugar nas categorias “Sprint de 7.5km com duas paradas de tiro” e “Perseguição de 10km com quatro paradas de tiro”.
As provas foram dominadas pelos atletas da Argentina. Presentes na competição, estavam as equipes do Chile, Argentina, Espanha e Coréia do Sul. O Brasil foi representado por Mirlene, a única civil da competição, e por Fabrizio Bourguignon, Tenente Coronel do Exército Brasileiro.
A estreia da mogimiriana na modalidade e em campeonatos sul-americanos, aconteceu em Portillo no ano de 2008. De lá para cá, a atleta colecionou 32 medalhas, se tornando a maior medalhista brasileira em esportes olímpicos (seja de inverno ou verão) em competições sulamericanas. O recorde anterior pertencia à nadadora Piedade Coutinho.
Mika fala do seu desempenho na competição
"Durante todos estes anos de campeonato sulamericano, conquistei muitas medalhas, experiências e aprendizados. Treinei para entregar a melhor performance possível. Mas não foi o que aconteceu. Não é a primeira vez na minha vida ou carreira esportiva que me preparo para algo, e no final, não tenho um bom resultado, e me cobro de maneira extrema. Isso fiz várias e várias vezes. Mas, essa é uma das primeiras vezes que não me sinto extremamente frustrada, apenas um pouco decepcionada. Claro que eu queria uma medalha, mas ser top 5 em uma competição desse nível segue sendo um ótimo resultado para mim. Competi com meninas que estavam esquiando na altitude, no Chile e Argentina, desde a última semana de maio, por conta do ótimo inverno e com neve em abundância neste ano de 2022. Portanto, estar disputando de igual para igual entre elas, com apenas 5 dias de treinos específicos na montanha, é um fator a se levar em consideração".
Equipamento retido e ajuda do exército do Chile.
Na chegada ao Chile, a arma da atleta ficou retida na aduana do aeroporto. Motivo: uma simples falha de comunicação entre a Federação chilena de Biathlon e exército chileno, fizeram com que o documento de entrada da arma no país não fosse enviado à aduana. Com isso, arma e munição ficaram retidos e somente foram liberados no retorno da atleta ao Brasil. Para tentar amenizar o erro, o exército do Chile disponibilizou uma carabina à Mirlene.
"A documentação da arma, que é da minha responsabilidade, realizei toda, com muita antecedência. Mas há uma parte dos papéis que é de responsabilidade do Chile, faz parte do trâmite deles, e foi esse documento que me faltou. Pude competir com o meu stock de madeira, mas a arma em si, composta pelo canhão e todos os mecanismos de mira, carregamento e disparo, foram diferentes, fornecidos pelo exército. Por sorte pude ao menos competir, mesmo com uma arma de configuração diferente e pesando 9,5 kg a mais do que a minha".
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