Falar sobre dinheiro e escolhas financeiras pode ser desafiador. Vamos refletir sobre isso?
Organizar suas finanças evita prejuízos e impactos negativos, incluindo na saúde mental.
Situações de instabilidade financeira, incerteza sobre cumprir compromissos e falta de organização podem afetar adversamente a saúde mental, resultando em uma série de efeitos que perturbam a rotina diária.
Durante o mês dedicado à campanha Setembro Amarelo, que busca conscientizar sobre os sinais de depressão em amigos e familiares, é importante lembrar que a educação financeira abrange mais do que apenas as finanças pessoais. Ela também inclui a capacidade de lidar com dinheiro nas relações interpessoais e em outras áreas da vida. A organização pessoal pode ajudar a superar situações que possam impactar negativamente nosso bem-estar emocional e psicológico.
Quando se trata de escolhas financeiras, existem dois caminhos: complicado e descomplicado. Conhecer e entender esses caminhos ajuda a evitar armadilhas e suas consequências. Siga com a gente nesse artigo.
O caminho complicado é aquele em que nos fechamos para o assunto, nos afastamos das outras pessoas e não encaremos os desafios de frente. Como resultado, vem o medo, a vergonha, a culpa, brigas e até mesmo problemas sérios de saúde.
O caminho descomplicado, por sua vez, é quando temos uma postura aberta, compartilhamos situações financeiras e, com a ajuda de outras pessoas, encaramos os desafios de frente. Neste caso, diferentes soluções são encontradas, os sonhos e objetivos ficam mais próximos e se estabelece um estado tranquilo de consciência.
Diante disso, falar sobre dinheiro ajuda a resolver os problemas financeiros, assim como colocar os desafios pessoais e profissionais na ponta do lápis! E isso não tem a ver com ter mais ou menos recursos financeiros, mas sim com escolhas e diferentes maneiras de se relacionar com o dinheiro – independente da classe social.
Você já ouviu falar em Psicologia Econômica?
A Sicredi promove educação financeira, usando psicologia econômica para entender as decisões financeiras. A abordagem vai além de cálculos, considerando emoções, desejos e contextos que influenciam as escolhas financeiras.
Segundo a professora Vera Rita de Mello Ferreira, especialista em psicologia econômica, finanças comportamentais e educação financeira, criadora da metodologia do Programa Cooperação na Ponta do Lápis, muitas pessoas têm a tendência de se fecharem quando se trata de dívidas, evitando discutir o assunto ou buscar auxílio. Isso pode resultar em sentimentos de melancolia e depressão, sem que a família saiba o que realmente está acontecendo.
E então, você já falou sobre dinheiro hoje? Converse com seus amigos e familiares. Torne esse assunto uma prática. Adotar um novo comportamento pode parecer difícil no início, mas com constância e persistência, ele se torna um hábito. E, neste caso, saudável para a vida financeira.
Ficou interessado em organizar suas finanças? Conte com o Sicredi e saiba mais como participar das palestras da Semana de Educação Financeira do Sicredi de 9 a 13 de setembro. Entre em contato com sua agência e acompanhe nossas redes sociais.