Caps Esperança de Quaraí promove reintegração dos usuários através do empreendedorismo e geração de renda
O Projeto Oficina Solidária, que conta com o apoio do Fundo Social da Sicredi, estimula as potencialidades de cada um, trazendo mais autonomia e inclusão social para os participantes.
O projeto Oficina Solidária oportuniza oficinas de capacitação para usuários do Centro de Atenção Psicossocial – Caps Esperança de Quaraí, que encontram lá um ambiente de livre interação e convivência afetiva, que também proporciona a possibilidade de aprendizado. Cursos e oficinas são ofertados para toda a comunidade, estimulando a geração de renda para as famílias e inserção social das pessoas.
Com os recursos do Fundo Social da Sicredi, o projeto Oficina Solidária recebeu equipamentos para poder realizar as oficinas.
A usuária Daniela Batista, além de frequentar o Centro e participar das oficinas, leva o que aprende para os seus grupos de convivência, tanto na família quanto na escola em que trabalha, se sente motivada cada vez que participa das ações do Caps.
“A gente procura estabelecer uma relação afetiva com todos, aprendemos e depois levamos os conhecimentos tanto para a comunidade, quanto para nossas casas, ensinamos mais pessoas e alunos dos projetos. Aqui a gente se sente amado. Temos a possibilidade de mostrar que podemos ser inseridos na sociedade, apesar de alguns preconceitos que existem com o grupo que frequenta o centro de reabilitação.” falou Daniela.
Segundo Jacqueline Mazui, coordenadora do projeto, o mais importante deste projeto é que ele complementou o trabalho da geração de renda e inclusão das pessoas no mercado de trabalho. São vários os exemplos de pessoas da comunidade que participaram das oficinas, que muitas vezes só precisam de acolhimento, e hoje complementam a renda familiar com o seu trabalho. “Projetos como o Fundo Social da Sicredi nos ajudam a formar um ambiente de capacitação, onde os participantes possam levar para os ambientes onde convivem tanto o seu aprendizado, seus talentos e conviver com as diferenças de forma mais igualitária.” destacou a coordenadora.